Tasty!

Oi gente!

Na sexta-feira passada, durante a aula de história, uma menina da minha sala nos apresentou uma página no Facebook chamada Tasty, na qual são postados vídeos de comidinhas (na maior parte das vezes) fáceis e rápidas de serem feitas. Como eu AMO cozinhar (e comer, haha), eu simplesmente passei duas horas da minha sexta feira véspera de semana de provas assistindo as receitas.

Recomendo muito a página pra quem não tem muita habilidade na cozinha ou simplesmente pra quem estiver morrendo de fome e não souber o que comer. Tem receitas para todos os gostos 🙂

Espero que vocês gostem! ❤

-malú

Itália: entre a tradição e a inovação

“É porque as tradições (…) não aparecem já completamente formadas na origem, mas são criadas, modeladas, definidas progressivamente pela passagem do tempo e os contatos entre culturas que, segundo os momentos, se cruzam ou se enfrentam, se sobrepõem ou se misturam. (…) Cada “tradição” é filha da história – e a história nunca é imóvel. (FLANDRIN; MONTANARI, 1988, p.868).”

Na Itália, onde a comida da mamma e a da nonna são vistas como as melhores do mundo, a inovação vai lentamente modificando o mangiare, à medida que chefes revolucionários, como o premiado Massimo Bottura, vão ganhando espaço no paladar dos locais.  

Como já dissemos em outros posts, nosso mini-documentário tratará de duas vertentes da cozinha italiana: uma mais moderna e outra mais tradicional. Resolvemos, então, pesquisar um pouquinho mais sobre cada uma dessas tendências para que possamos tratá-las de forma mais profunda em nosso projeto final.

A história do mais importante chefe italiano, Massimo Bottura, é  retratada no primeiro episódio do programa de TV Chef’s Table. Após passar um tempo trabalhando para o francês Allain Ducasse, Massimo estava determinado a enfrentar um desafio: inovar a culinária de seu país, mesmo sabendo que, para isso, teria que enfrentar duras críticas. A Itália foi unificada a apenas 150 anos, mas a sua história tem mais de 26 séculos. Questionar as tradições locais não é tarefa fácil.

Nos primeiros cinco anos, quase ninguém frequentava seu restaurante, a Osteria Francescana. Revistas, como a local Gambero Rosso, criticavam duramente o estabelecimento, acusando Bottura de estar envenenando as receitas da nonna. Foi apenas em abril de 2001, depois de uma resenha positiva publicada na Espresso, que Massimo passou a ser reconhecido. Atualmente, possui 3 estrelas Michelin e ocupa a 3ª posição na lista dos 50 melhores restaurantes do mundo, San Pellegrino.

Após assistir esse episódio, percebemos o modo como algumas regiões da Itália, especialmente Modena e Bolonha, ainda são muito apegadas à tradição, criticando os que estão dispostos a correr riscos para criar pratos novos. Sabendo que tínhamos que pesquisar em sites mais acadêmicos para melhor embasar nossa pesquisa, procuramos alguns artigos que tratassem ora do modo contemporâneo de cozinhar ora do próprio exemplo de inovação que Massimo representa. O texto mais interessante foi: Feeding Thought. Por una filosofía de la cocina y la gastronomía. Como ele foi escrito em espanhol, resolvemos traduzí-lo, selecionando apenas os trechos que consideramos mais importantes.

“O movimento de arte que nos interessa é o chamado ‘marco de cozinha de investigação’ também chamado de Research Cooking. O que cozinheiros criativos como Ferran Adrià, René Redzepi, Massimo bottura, Heston Blumenthal, Andoni Aduriz ou Joan Roca estão fazendo com seus pratos e menús é até o momento considerado por muitos como um ‘artesanato’. No entanto, o que fazem é arte com os mesmos direitos que qualquer outra prática artística contemporânea.”

“O Food Art é uma arte, que apesar de ter sido recentemente designada, existe desde as primeiras civilizações. Com esse término apontam-se aquelas práticas artísticas que têm como material e referente simbólico principal a comida, seu processo de produção e de degustação. (…) Últimamente, esse tipo de arte tem sido amplamente reconhecido em uma série de exposições de grande compromisso institucional: em Salamanca, a exposição Comer o no comer de 2003; em Düsseldorf Eating the Universe em 2010; até as mais recentes como L’art de menjar, em La Pedrera de Barcelona e Counter Space, uma exposição sobre cozinha moderna no MoMA, ambas em 2011.”

Entende-se, portanto, que os pratos feitos por Massimo são verdadeiras obras de arte, podendo ser, assim como qualquer outra criação, criticados. O chefe pretendia inovar a culinária italiana e assim o fez, renovando receitas milenares e, dessa forma, unindo o tradicional com o contemporâneo.

Para saber mais sobre essa junção dessas duas vertentes culinárias, lemos também Os Lugares da Tradição e da Inovação na Culinária Regional, escrito por Maria Garcia Gimenes e Luciana Patrícia de Morais.

“Ao sublinhar a inserção das práticas alimentares na dinâmica identitária, entende-se que o ressurgimento dos regionalismos no mundo contemporâneo – que tem como uma de suas expressões a proliferação de imagens em torno da comida regional – é um fenômeno que deve ser contextualizado e observado em seus variados aspectos.

A partir do final da década de 1970, com a intensificação do processo de globalização e suas implicações, a tensão entre um presente cada vez mais rápido e a necessidade de se estabelecer uma continuidade em relação ao passado e ao futuro, tornou mais evidente o diálogo entre tradição e inovação. Em outras palavras, com a aceleração do tempo e a compressão do espaço, o deslocamento a outros lugares foi facilitado, assim como o acesso a outras culturas.”

Percebe-se nos excertos acima como a globalização foi um fator que contribuiu para o atual panorama culinário. De certo, é possível apontar que Massimo só resolveu mudar o paladar italiano após passar algum tempo trabalhando para o francês Ducasse. Ao embarcar nesse desafio, o italiano foi condenado como um traidor da cultura de Modena. Afinal, estaria de certa forma rompendo com o que as autoras de Os Lugares da Tradição chamaram de parte de um patrimônico cultural.

“Neste sentido, considera-se pertinente pensar as comidas tidas como tradicionais sob o ponto de vista do patrimônio cultural iv. Nestor Garcia Canclini (1994) define como patrimônio o que um grupo considera como sua cultura própria, específica, e que, portanto, o identifica entre os demais. Esta definição dos traços próprios de uma cultura implica em um jogo de lembranças e esquecimentos em que alguns traços característicos são evidenciados em detrimento de outros, com o sentido de conferir unidade à diversidade que caracteriza de fato o grupo. Espaço de disputas políticas, portanto, o patrimônio cultural tende a ocultar os conflitos inerentes à sociedade, expressando noções e valores compartilhados e instituindo um lugar de cumplicidade social.”

Tortellini tradicional. Créditos clique aqui.

Com essa pesquisa, conseguimos entender um pouco mais do conflito que existe entre a culinária mais tradicional e a mais moderna. Procuraremos tratar das diferenças entre esses dois modos de se cozinhar em nosso documentário. Mas, por ora, recomendamos que vocês assistam o episódio do Chef’s Table, já que sabemos que vocês também são fãs de l’art di mangiar bene. 

– japa e loira

Pro último domingo do mês: Moema Food Trucks

Oi, gente! Como vocês devem saber, o projeto do nosso grupo também aborda o tema “food trucks”, cada dia mais comuns como uma forma rápida, prática e deliciosa de comer na rua. Então, essa é uma boa desculpa pra visitar a maior quantidade possível desses restaurantes sobre rodas. Até porque é só pra enriquecer o trabalho, né?

No domingo passado, saí com os meus pais pra almoçar em algum lugar, passamos por uma rua e vimos vários food trucks. Ficamos super interessados e resolvemos parar lá pra ver como era. Descobrimos que era uma delícia! Variedade, ambiente aconchegante, música boa (o melhor é que não estava tão alta, até porque cada truck colocava a sua)… Outra coisa legal é que a feira fica estacionada em frente às lojas da rua, então dá pra caminhar um pouco e visitar esses lugares. Alguns food trucks até davam cupons de desconto pra esses estabelecimentos.

Fui pesquisar depois e vi que era a feirinha gastronômica Moema Food Trucks. Ela acontece todo último domingo do mês, na Rua Gaivota, 1423, Moema. Vai das 12 às 18h e conta com mais ou menos 20 food trucks. No dia em que eu fui, eram 15. Entre eles, o La Vera Porchetta, o Kombosa Shake, Los Mendozitos, Massa na Caveira, Só Coxinhas, Pitango…

Dessa vez, conhecemos quatro. Foram esses (junto com a nossa opinião sobre eles):

Cozinha com Z (***) – provamos o Baião de Dois, mas achamos um pouco seco e sem sal. Talvez valha a pena tentar de novo uma próxima vez.

Só Coxinhas (****) – coxinhas de vários sabores. Minha irmã adorou!

La Vera Porchetta (*****) – muito saboroso, nosso preferido. Sanduíche de porco, como o vendido nas ruas da Itália.

Pitango (****) – suco bem gostoso, só poderia estar mais gelado. Tomei o de abacaxi, água de coco, gengibre e hortelã.

Moema Food Trucks, então, é super recomendada! Agora só deve acontecer no final do mês, mas é bom já anotar na agenda! Pra não perderem as novidades, sigam o instagram da feirinha – @moemafoodtrucks

https://instagram.com/p/3EnR78mysJ/?taken-by=moemafoodtrucks

Feirinha do domingo passado, 24

La Vera Porchetta

image1-3

carioca

Festa italiana: Nossa Senhora de Casaluce

… sobre uma dica de evento para os próximos dias. A cultura italiana em São Paulo.

Nosso trabalho vai abordar o tema da gastronomia italiana na nossa cidade. Como todo mundo sabe, essa cultura é muito forte na metrópole. Tem um bairro tradicional italiano, o Bixiga, vários restaurantes… Uma das marcas dessa força são as festas que acontecem aqui durante o ano. Um exemplo é a festa de Nossa Senhora de Casaluce, que está acontecendo agora!

Nossa Senhora de Casaluce. Imagem deste site. Para saber mais sobre a história da santa, você pode clicar aqui.

A festa é a mais tradicional da cidade e acontece há mais de cem anos no Brás! Com um ingresso que custa 10 reais, você pode aproveitar as várias barracas de comidas, bebidas e doces típicos da Itália, além dos shows de música italiana. A celebração começou no dia 01/05, mas vai até o dia 31/05. Ainda tem bastante tempo pra aproveitar, então!

Não podemos esquecer que o dinheiro arrecadado é voltado a instituições de caridade e obras da Igreja.

Pra vocês saberem um pouco mais da história da comemoração e como é a festa:

A matéria é de 2011, mas mostra bem a celebração.

Data: Sábados e domingos, até 31/05
Horário: Sábados das 18h às 24h e domingos das 18h às 23h00
Endereço: Rua Caetano Pinto – Brás
Telefone: 11-3209-6051

(informações do site http://www.casaluce.com.br)

Não percam essa festa!

carioca

Un vero viaggio (06-05)

… sobre a viagem que o grupo 1 fez pra São Paulo no primeiro dia.

“Un vero viaggio

non è cercare

nuove terre

ma avere

nuovi occhi”

– Marcel Proust

 Como a Malú já disse, nosso passeio pra São Paulo começou bem cedo no dia 06/05. Todos nós, alunos, nos encontramos às 6:30 na quadra da escola para que pudéssemos organizar as malas e os grupos. Os integrantes de cada roteiro (estudantes, professor e monitores) trocaram celulares e retomaram qual era a programação do dia.

Meu grupo, apesar de não ser composto de pessoas que andam sempre juntas, estava super animado desde o início. Antes de sairmos criamos uma conversa no WhatsApp para trocarmos mensagens e fotos do dia e colocamos um nome: Viagens na nossa terra. O título é inspirado no romance que estávamos lendo para Estudos Literários, matéria do professor João Cunha (que nos acompanhava na viagem).

Grupo 1 antes de sair da escola.
Grupo 1 antes de sair da escola.

Bom, vimos que nossa primeira parada era na Ocupação Cambridge, na Avenida Nove de Julho. Como sabíamos que o ponto de ônibus ia estar muito cheio com outro grupo, resolvemos ir para o da Santo Amaro e lá pegar o transporte público. Ao chegarmos na ocupação, pudemos conversar com a Simone, coordenadora geral do prédio, que nos explicou um pouco o funcionamento de lá, a organização das famílias e do movimento que envolve a ocupação, o da Frente de Luta por Moradia (clique aqui pra saber mais). Foi impressionante ver a rotina e a harmonia de 178 famílias vivendo no mesmo prédio e dividindo tarefas! A visita quebrou totalmente a ideia que eu tinha sobre esses movimentos por moradia e também a que eu tinha sobre trabalho em grupo. Porque é assim que os moradores de lá vivem: como um grupo.

Área do térreo na Ocupação Cambridge.
Área do térreo na Ocupação Cambridge.

De lá fomos a pé para o CRAI – Centro de Referência e Acolhida para Imigrantes, no bairro da Bela Vista. O centro procura ajudar a população imigrante que vem para a cidade e, para isso, oferece orientação jurídica, psicológica etc. Assim, tenta a inclusão econômica, social e cultural dessas pessoas. Pudemos conversar com alguns funcionários do lugar, que nos explicaram como funciona a ajuda aos imigrantes, como começou o projeto… Vimos que São Paulo não deixa de enriquecer sua população com diversas culturas! O CRAI, por exemplo, atende mais de 40 nacionalidades.

Caminhamos até a quadra da escola de samba Vai-Vai, no Bixiga, outra parada prevista no roteiro. Conversamos muito e soubemos da história da escola (que surgiu de uma briga entre o time de futebol “Cai-Cai” e um grupo que gostava de pagode), como é feito o carnaval, o samba em São Paulo e como que a escola funciona e interage com a população hoje em dia.

Quadra da Vai-Vai.
Quadra da Vai-Vai.

Chegando a hora do almoço… estávamos morrendo de fome! Depois de saber um pouquinho de samba, corremos fomos pra Cantina da Conchetta. Comemos muita massa, ouvimos muita música italiana e batemos muita panela. Muita mesmo. E foi ótimo! Deu pra ver bem de perto a tradição daquele restaurante, com muito sabor na comida e nos costumes!

Depois de comer, fomos ao Centro de Memória do Bixiga, na rua Treze de Maio. O centro tem como presidente Walter Taverna, dono da Cantina da Conchetta e figura muito presente no bairro. Criou o panelaço do seu restaurante, inventou a tradição do varal de roupas do Bixiga, até começou um concurso de anões! O Centro de Memória procura organizar os registros da história do Bixiga.

Grupo Viagens na nossa terra na Cantina da Conchetta.
Grupo Viagens na nossa terra na Cantina da Conchetta.
Cantina da Conchetta. Cores da Itália, varal de roupas.
Cantina da Conchetta. Cores da Itália, varal de roupas.

Foi nesse momento que decidimos fugir um pouco do roteiro. No caminho, encontramos uma exposição super interessante e decidimos visitar: a exposição (gratuita!) “Não estou aqui”, que fica até o dia 21 de junho no Espaço de Cultura Bela Vista. Ela retrata o bairro do Bixiga e mostra também um pouco da relação entre pessoas e território. Acho que essa reflexão encaixa muito bem no que estamos vivendo agora com o Móbile na Metrópole: um processo de entender e ampliar nossa relação com São Paulo, local onde vivemos. Afinal, lugares marcam. O lugar onde conheci aquela pessoa, o lugar onde vivi aquela situação, o lugar onde estudei, morei, pra onde viajei. Vivemos os lugares.

Mapa da exposição
Mapa da exposição “Não estou aqui”. Era possível deixar bilhetes mostrando em que lugar aconteceu algum evento importante na sua vida. Vimos “aqui meus pais se conheceram” e a Sofi Rodrigues deixou marcado lá o Móbile na Metrópole.

Depois da exposição, fomos pro espaço de teatro Os Fofos Encenam, onde vimos uma forma diferente de fazer teatro. O grupo foge da regra da plateia sentada de frente pros  atores no palco. Eles provocam uma interação ator-espectador. Daí, fomos até a Vila Itororó, pra conhecer o seu palacete e casarões. Mas, infelizmente, ela estava fechada, em reconstrução. Por isso, nosso grupo decidiu voltar de ônibus pro hotel. À noite, tivemos oficinas de break, parkour e sticker na Praça Roosevelt. Fui pra de break e adorei, apesar de achar super, super, super difícil e ainda um pouco fora das minhas possibilidades de coordenação motora.

O dia 1 foi cansativo, mas maravilhoso! Pra viajar não precisa mesmo ir pra outro lugar; é só mudar o olhar.

carioca

Comida é afeto

“Cozinhar não é serviço…Cozinhar é um modo de amar os outros.”

(Mia Couto – O Fio das Missangas)

…sobre como a comida pode ser uma demonstração de carinho.

Comer, há muito tempo, deixou de ser uma mera necessidade fisiológica. Almoçar, jantar ou mesmo tomar um lanchinho ao lado de uma pessoa querida faz toda a diferença. Preparar uma refeição é então ainda mais especial. É mostrar para quem se cozinha que aquilo que foi feito tem um motivo que vai muito além do alimentar: foi feito para acolher, surpreender, alegrar… Nesse post, nós contaremos um pouquinho da importância que um docinho tem para nós: os cookies.

Hoje, meu irmão chegou do Estudo do Meio e, para recebê-lo, decidi fazer cookies! Sei que ele adora doces, há tempos já faço todos os tipos de bolos possíveis para ele, mas cookies eu nunca havia testado.

Quando estávamos na viagem do Móbile na Metrópole, a Japa levou alguns cookies feito pelo irmão dela (boa, Rodrigo!) para nosso grupo provar, e eu simplesmente amei! Pedi logo a receita para tentar fazer em casa. E, sem querer bancar a cozinheira, saíram maravilhosos! Mais importante do que o sabor, a reação do meu irmão, o Carlos, assim que viu os cookies já fez com que tivesse valido a pena cozinhar: me abraçou e disse que eu era “a melhor irmã do mundo”.

Além do cozinhar para o outro, cozinhar pelo simples ato de, já é algo que, pelo menos para mim, é relaxante. Chegar em casa na sexta depois de uma semana inteira de aulas, noites de estudo e provas (aluno Móbile, né) e ir para cozinha já virou quase rotina. Quando o que se faz é seguido por reações como a do Carlos, aí sim o dia está ganho e faz toda a louça que tive que lavar ter valido a pena.

 -malú

 

Bom, a história da receita é meio comprida, ela foi feita pela minha prima e, só então, passada para o meu irmão. Quando ele aprendeu a fazê-la não parou mais. Nunca entendi o por quê ele gostava tanto de cozinhar essas delícias, até o dia em que eu resolvi ajudá-lo.

Não vou lembrar dos detalhes; não sei a hora nem sei se fizemos a receita para alguma ocasião especial. Mas, de uma coisa eu tenho certeza: não vou esquecer como foi passar aquele momento com ele.

O Rô adora jogar video game. Então, o nosso dia a dia se resume com ele trancado em seu quarto em frente à televisão e eu no meu estudando (#vaimobile). É por isso que aquele dia foi tão marcante para mim. Enquanto enrolávamos a massa ou esperávamos as fornadas ficarem prontas, nós conversávamos e aproveitávamos a companhia um do outro e ponto. Foi um momento simples, mas definitivamente marcante. Melhor ainda foi comer os docinhos logo depois que saíram do forno – mesmo que ele tenha reclamado, depois, que eu havia comido a maior parte dos cookies.

-japa

 

Aqui vai, então, a receita do cookie…

Ingredientes:

– 1/2 xícara de chá de manteiga amolecida

– 1 xícara de chá de açúcar mascavo

– 2 colheres de sopa de açúcar

– 1 ovo inteiro

– 2 colheres de chá de essência de baunilha

– 1 3/4 xícaras de farinha de trigo

– 1/2 colher de chá de fermento em pó

– 1/2 colher de chá de bicarbonato

– 1/3 colher de chá de sal

– Gotas de chocolate

Preparo:

  1. Junte a manteiga e os açúcares na batedeira, em potência baixa, até formar uma mistura fofa
  2. Acrescente o ovo e a essência de baunilha e misture bem
  3. Em outra tigela, peneire a farinha de trigo, o fermento, o bicarbonato e o sal
  4. Junte os secos já peneirados aos poucos à outra mistura (com a batedeira ligada)
  5. Acrescente as gotas de chocolate na massa

Dica da Malú: antes de moldar os cookies, deixe a mistura por 40 minutos na geladeira até “firmar” um pouco. Assim, ela não gruda na mão.

Depois de tirar da geladeira, é só fazer bolinhas com a massa, achatá-las um pouco e distribuí-las em uma assadeira.

    6. Coloque para assar em forno médio (pré-aquecido) de 6 a 8 minutos.

Dica 2 da Malú: assim que os cookies sairem do forno, coloque-os em uma grade de cozinha (ou qualquer “prato” com furos) para que eles não fiquem moles

Esperamos que vocês gostem!


image1
Cookies de baunilha com gotas de chocolate feitos pela Malú

Um novo cantinho italiano

Faz um tempo que não publicamos nada sobre comida. Então, aqui vai uma nova dica para quem, assim como nós, é apaixonado pelo sabor italiano.

Na próxima terça feira, dia 19 de maio, abrirá em São Paulo, o Eataly. O que é isso? Nada menos do que um espaço de 4,5 mil metros quadrados, destinado à venda de mais 7.000 produtos, a maioria deles vindos direto da Itália. Como o objetivo da rede é vender peças artesanais de qualidade, apenas um produto será congelado: um atum japonês. Além de fazer compras, os consumidores poderão frequentar sete restaurantes temáticos, o bar Brace (“brasa”) e o Nutella bar. 

A rede já possui 29 lojas, em cinco países diferentes. E a de São Paulo tem participação de chefes renomados como os americanos Mario Batali, Joe e Lidia Bastianich.

O Eataly promete e o Estadão citou 5 motivos para visitar o lugar: as carnes, as pizzas, o vinho libero, a muçarela e os pães. Vai perder essa?

créditos: http://blogs.estadao.com.br/paladar/cinco-razoes-para-ir-ao-eataly/
créditos: Bruno Santos http://www1.folha.uol.com.br/comida/2015/05/1628070-eataly-tera-oito-restaurantes-e-mercado-com-7000-produtos-em-sp.shtml
créditos: Bruno Santos http://www1.folha.uol.com.br/comida/2015/05/1628070-eataly-tera-oito-restaurantes-e-mercado-com-7000-produtos-em-sp.shtml

Onde: Av. Presidente Juscelino Kubitschek, 1489, Vila Nova Conceição

Mais informações:

Eataly

Folha de São Paulo

Estado de São Paulo

– japa

Receita da Malú

… receita do meu muffin de banana com cobertura de brigadeiro.

Como já disse em um post anterior, eu amo cozinhar. Acho que uma das sensações mais prazerosas do mundo é justamente cozinhar para pessoas importantes para você, pessoas que você ama. Quando elas gostam do que você fez aí isso se torna ainda mais incrível.

Meu irmão mais novo, o Carlos, desde o começo do ano, estava me pedindo para fazer “alguma coisa doce” para ele, mas com as provas e vários outros compromissos fora da escola eu não tinha tempo livre. Hoje, finalmente, decidi fazer essa tal “coisa doce”: muffin de banana com cobertura de brigadeiro, e vou compartilhar a receita aqui com vocês! Já testei e adaptei várias outras, mas essa foi a que ele, e eu, mais gostamos.


Ingredientes:

Massa

– 1 1/2 xícaras de chá de açúcar

– 3 xícaras de chá de farinha de trigo

– 1 colher de sopa de bicarbonato de sódio

– 3 ovos inteiros

– 3 xícaras de banana (bem) amassada (eu usei banana nanica, mas pode ser a prata também)

– 1 xícara de chá de óleo

– 1 colher de sopa (rasa) de essência de baunilha

– 1 barra de chocolate meio amargo

Cobertura (brigadeiro)

– 1 lata de leite condensado

– 2 colheres de sopa de chocolate em pó

– 1 colher de sopa (rasa) de manteiga

Preparo da massa:

Peneire, em um recipiente, a farinha de trigo, o açúcar e o bicarbonato de sódio.

Acrescente os ovos, o óleo e as bananas amassadas e mexa tudo com uma colher de pau. Adicione a essência de baunilha e misture levemente.

Coloque a massa em uma forma untada com vários ‘buracos’, própria para muffin, ou em forminhas (lembre-se de deixar um dedo da forma sem massa, porque ela vai crescer. Se estiver muito cheia, transbordará). Por último, coloque um quadradinho de chocolate meio-amargo no meio de cada (futuro) bolinho.

Leve ao forno, pré-aquecido a 210ºC, de 20 a 25 minutos.

Obs: bata todos os ingredientes à mão, na batedeira a massa fica muito líquida e vaza da forminha quando assar e crescer no forno.

Preparo do brigadeiro:

(não sei se é necessário explicar, mas algumas pessoas não sabem fazer né, hahah)

Derreta a manteiga na panela e acrescente o chocolate em pó e o leite condensado. Mexa tudo, em fogo baixo, até que o brigadeiro se ‘solte’ do fundo da panela sozinho quando esta for inclinada.

Reserve, deixe esfriar e depois é só colocar um pouquinho em cima de cada bolinho.


Espero que vocês gostem!

IMG_1317

IMG_1335

IMG_1311

-malú

Vicolo Nostro Ristorante

… sobre o restaurante italiano Vicolo Nostro, a primeira das sugestões deliciosas que queremos publicar.

Final de semana. Você está passando de carro pelas ruas do Brooklin procurando algum lugar onde comer. Quer uma massa, sei lá. Então, se depara com um portão grande, mas discreto. Está escuro, e o que fica em destaque é a pequena placa em cima dessa entrada: Vicolo Nostro Ristorante. Um restaurantezinho italiano pra fechar o dia… por que não?

Piso de paralelepípedos, flores e plantas por todos os lados, uma fonte antiga, velas… Parece que você entrou numa vila italiana. E esse é o objetivo do restaurante: trazer pro Brasil o norte da Itália, uma viela da Toscana, talvez.

O cardápio tem pratos típicos da Itália, mas também resgata elementos da cozinha brasileira. É composto por saborosas sopas, risotos, polentas, massas e frutos do mar. Além disso, tem sobremesas deliciosas, como o Tiramisù ou o Parfait di Cioccolato con Frutti di Bosco. Sua carta de vinhos também é um destaque.

A comida é deliciosa, mas o ambiente torna a experiência melhor ainda! Os detalhes da decoração vão das salas de jantar até a mesa. Objetos de família, presentes, lembranças de viagem e itens antigos criam um ambiente que desperta a curiosidade. Em uma das salas, a “Sala dos Anjos”, há uma escultura barroca de um anjo, além de fotos de São Paulo décadas atrás, coleções de espelhos e utensílios domésticos. Na “Sala da Lareira”, a história da cantina está representada por meio de miniaturas! Em cada mesa há um girassol, típico da Itália.

Vale lembrar que o Vicolo Nostro foi uma das 30 cantinas em São Paulo que ganhou o selo Ospitalità Italiana, que garante que o restaurante é um representante legítimo da tradição italiana. São dez critérios que têm que ser cumpridos pra conseguir o selo, entre eles ter pelo menos um funcionário fluente em italiano e usar produtos de origem italiana.

Há um girassol (típico da Itália) em cada mesa do restaurante. Imagem do site http://vicolonostro.com.br
Há um girassol (típico da Itália) em cada mesa do restaurante. Imagem do site http://vicolonostro.com.br
Vicolo Nostro Ristorante Imagem do site saindoemsampa.blogspot.com
Vicolo Nostro Ristorante             Imagem do site http://www.saindoemsampa.blogspot.com
Filé Prosciuto Imagem do site http://vicolonostro.com.br/index.php/galeria-vicolo/category/7-pratos
Filé Prosciuto Imagem do site http://www.vicolonostro.com.br
Cioccolato in Gocce Imagem do site www.vicolonostro.com.br
Cioccolato in Gocce Imagem do site http://www.vicolonostro.com.br

Rua Jataituba, 29 – Brooklin Cep: 04704-090 •  São Paulo/SP 

Super recomendado! Aproveitem os sabores do Vicolo Nostro!

– carioca

A época mais bonita do ano

Ok. Já me disseram: “Não é natal”. Mas eu posso lhes garantir que é quase isso. Os preparativos (os pratos) são lindos e o tempo é ideal para curtir com os amigos e com a família. Do que eu estou falando? Do São Paulo Restaurant Week.

O evento começa hoje, dia 30 de março, e vai até 19 de abril. Mais de 200 restaurantes da Grande São Paulo vão oferecer opções de almoço por R$38,90 e de jantar por R$50,90, com direito a entrada, prato principal e, por último e definitivamente mais importante, sobremesa. De cada refeição, um real será doado para a Fundação Cafu, instituição de trabalho social direcionado a crianças e adolescentes.

O tema desse ano é “gastronomia saudável” e foi pensando nisso que os chefs – de restaurantes que variam de japoneses a árabes – criaram pratos feitos com ingredientes frescos e naturais.

Mas, melhor do que ficar descrevendo o quão maravilhosas serão essas três semanas, vou mostrar algumas fotos. Afinal, como bem diz o ditado, uma imagem vale mais do que mil palavras.

Moqueca do José, do Obá http://cultura.estadao.com.br/noticias/geral,16-sp-restaurant-week,1658718
Chocolate belga com creme de frutas vermelhas e ganache de chocolate branco, no Octávio Café http://www.guiadasemana.com.br/restaurantes/galeria/sobremesas-imperdiveis-da-sao-paulo-restaurant-week-2015

É com água na boca que eu finalizo esse post com uma dica: façam reservas, pois os restaurantes ficam lotados!

-japa

 

Alguns links para quem quiser saber mais sobre o evento e sobre os restaurantes: http://restaurantweek.com.br/evento/sao-paulo

http://guia.uol.com.br/album/2015/03/30/com-mais-de-200-participantes-restaurant-week-comeca-nesta-segunda.htm#fotoNav=11