Complexo do Baú

Uma rotina baseada apenas na ingestão de calorias (infelizmente) não é a mais saudável, então aqui vai uma dica para queimar alguns quilinhos e ao mesmo tempo curtir o próximo feriado…

Como já foi devidamente apontado pela malú, meu hobby não é cozinhar (embora, comer ocupe um lugar especial no meu coração). Eu sou, na verdade, apaixonada por esportes e um dos meus programas favoritos – acredite se quiser – é ir correr aos domingos no Parque do Ibirapuera. Penso que isso é um mal de família: meu tio faz iron man (3.8 km de natação, 180.2 km de ciclismo e 42.2 km de corrida), minha tia adora viajar para correr ao redor do mundo e minha mãe tem uma academia que foi fundada pela minha bisavó.

Nesse feriado, meu físico foi definitivamente testado em uma viagem que muitos chamariam de “exótica”. Eu fui para um lugar chamado Complexo do Baú, um conjunto de rochas (a Pedra do Baú, o Bauzinho e a Ana Chata) com altitude de até 1950m, localizado entre as cidades de Campos do Jordão (SP) e São Bento do Sapucaí (SP). Para chegar até o topo da Pedra do Baú, há 3 caminhos, um dos quais envolve a escalada em negativo, ou seja, isso aqui: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/8c/Pedra_do_Bau_-_Negative_climbing_2.jpg Como não sou tão radical, escolhi caminhar por uma trilha de 1.200 m* de nível “moderado” (e, com isso, quero dizer que só cai algumas vezes) com vários trechos de subida e de descida. O acompanhamento de um guia nesse passeio é indispensável, pois ele além de ajudar a passar pela trilha, também providencia o equipamento necessário para a próxima etapa da aventura: passar pelas diversas escadas que são presas na rocha e que são mais ou menos assim: http://www.webventure.com.br/multimidia/fotos/foto_24539_2005-11-29_grande.jpg Confesso que o caminho foi um tanto difícil, especialmente porque a trilha estava escorregadia, já que havia chovido no dia anterior. No entanto, chegar até o topo compensou todo o esforço da ida. O sentimento de conquista e de superação são gratificantes e a vista lá em cima é simplesmente indescritível. É o tipo de experiência pela qual devemos passar, pelo menos uma vez na vida. Como já disse em outros posts, não gosto de dizer em palavras o que pode ser expresso através de imagens. Então, aqui estão algumas fotos do que se enxerga do topo da Pedra do Baú.

(arquivo pessoal)
(arquivo pessoal)
(arquivo pessoal)
(arquivo pessoal)

– japa

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*Acho que é importante destacar que, na realidade, são 1.200 m de ida e outros tantos de volta. Além disso, há um outro trecho de caminhada, com cerca de 1 km, antes de chegar à trilha propriamente dita . Apenas os idosos, as crianças e seus acompanhantes não precisam passar por esse trechinho e podem subir de carro.

Para quem achar essa trilha muito difícil, chegar ao Bauzinho é mais simples (mas a paisagem não é tão bonita quanto a da Pedra do Baú).

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